“O Reino dos Abraços e das Ruínas”
É uma sátira burlesca que acompanha o reinado ficcional de Marcellus Empoladus I, Presidente dos Afectos, Senhor das Inaugurações e Cardeal da Concertação.
Nesta crónica política em tom trágico-cómico, acompanhamos uma era de abraços performativos, discursos em latim sem tradução, tragédias mediáticas e inaugurações sem fim.
Com ironia fina e crítica mordaz, a obra desmonta a política do espectáculo, revelando como a aparência tomou o lugar da acção.
Uma leitura hilariante e lúcida sobre o vazio majestoso do poder em Portugal.
Declaração de Intenção Autoral
O Reino dos Abraços e das Ruínas é uma obra de ficção literária e sátira política. Qualquer semelhança com pessoas reais, vivas ou falecidas, é intencional apenas enquanto reflexo crítico de figuras públicas e fenómenos sociais contemporâneos.
Esta obra não pretende difamar, caluniar ou injuriar qualquer indivíduo ou instituição. Utiliza o humor, a ironia e o exagero como ferramentas legítimas de liberdade de expressão, crítica democrática e intervenção cultural. O seu propósito é promover a reflexão cívica, a consciência crítica e o debate plural sobre o estado da vida política em Portugal.
Em conformidade com a Constituição da República Portuguesa e com os princípios universais da liberdade artística e de pensamento, esta obra está protegida como expressão literária e satírica.
A sátira é uma forma de amor ao país: quando não se pode reformar com decretos, ri-se com coragem.
Stabat in scena, non in causa — Marcelus, Princeps Scaenae Illusionis
Ad populum loquebatur, sed potentiam audiebat. Toga erat candida, silentium autem complicis. Non cecidit. Sub plausibus emptis evanuit.
📥 Download
Partilha, lê, reflete. A ficção é também uma forma de verdade.
📜 Excerto
“Entre o fado e a revolução, entre o mar e a montanha, nasceu um país que poderia ter sido… ou ainda poderá ser.”
⚖️ Licença
Este livro está licenciado sob a Creative Commons Atribuição–NãoComercial–PartilhaIgual 4.0 Internacional.
Podes copiar, partilhar e adaptar a obra, desde que atribuas ao autor, não uses para fins comerciais, e partilhes com a mesma licença.
Porque partilhar conhecimento é libertar consciências.